quarta-feira, 27 de março de 2013

Este governo é o fim de Portugal


Muita gente pode contestar o que eu digo, mas os factos estão-me a dar razão não só pela realidade nacional, mas também pela realidade de outros países intervencionados na Europa como a Grécia ou Espanha. O aumento brutal de impostos, o desemprego e o corte abrupto na despesa e no investimento públicos, levam a uma queda sucessiva da procura interna, o que leva a falências e a um aumento progressivo do desemprego. As exportações são importantes, mas para que elas permitam o aumento do PIB teriam de subir muito e de ser mais diversificadas. A direita portuguesa está a conseguir, com o apoio da Troika, aquilo que ansiava há mais de trinta anos, destruir o Estado Social, criar uma economia frágil e criar a ideia do salve-se quem puder ou quem souber. Sá Carneiro já falava numa maioria,num governo e um presidente e aí está, ainda por cima com o apoio do estrangeiro. Claro que isto irá levar a uma rutura económica e social do país, mais tarde ou mais cedo. Claro que isso é o fim da democracia. Claro que é o ajuste de contas com o 25 de abril que a direita sempre quis, pois nunca aceitou a revolução dos cravos, sempre a considerou preversa. Um dia eu escrevi aqui que Passos Coelho seria o último primeiro ministro de Portugal e vai ser, mas ele não vai sair, nem o resto do governo, pois têm o apoio da maioria dos deputados, do presidente e estrangiero, principalmente da Troika. O governo só sairia com uma grande guerra em Portugal ou na Europa, mas isso é de todo indesejável. As manifestações, as greves e os baixo-assinados não deitam o governo abaixo apesar de serem direitos de cidadania que devem e podem ser utilizados. Já temos 17% de desemprego e fome em Portugal, mas iremos assistir a mais de trinta por cento de desemprego, a mais pobreza e a uma fome severa. O governo até pode ter boas pessoas como Álvaro Santos Pereira, Assunção Cristas ou Nuno Crato, mas quem manda é o trio Relvas, Gaspar, Coelho, os quais solicitam Paulo Portas para que colabore, pois assim eles têm a certeza que o governo se manterá até à derrocada final de Portugal Eles querem cortar quatro mil milhões nas funções sociais do Estado com o argumento do corte na despesa, mas isso são benefícios que o Estado retira aos cidadãos, mas deu milhares de milhões para o BPN, BPP, BANIF, BCP, BPI, etc e isso não traz benefício aos portugueses. São castigados os portugueses que trabalham, sobretudo os funcionários públicos e os reformados, mas os banqueiros corrutos como os do BPN estão em liberdade e bem na vida. Hitler fez o genocídio dos judeus na Alemanha durante a 2.ª guerra mundial, mas estes senhores querem fazer em Portugal o genocído dos funcionários públicos, enviando dezenas de milhar para casa com uma pequena indemnização, mas no total são seis mil milhões de indemnizações, logo aumento da despesa pública e da dívida pública. Em conclusão, ppode-se dizer que o governo pode estar a agradar ao exterior, mas está a prejudicar e de que maneira os cidadãos, estes políticos do governo não amam Portugal e são contra aos portugueses, muitos dos quais os elegeram. Apenas se exige que esses senhores "carnudos e fascistas" se vão embora e deixem de nos atormentar e de nos causar sofrimentos inúteis. Esperamos que estes senhores não saiam um dia, nem que seja com a falencia do país e não queiram dois anos depois regressar em glória como José Sócrates que foi um dos maiores responsáveis pelo estado de pré-rutura financeira de Portugal e agora regressa em grande à RTP.

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