sábado, 17 de julho de 2010

Clube Bilderberg

Em 1954 no hotel Bilderberg na Holanda, Francisco de Holanda reuniu pela primeira vez um grupo de notáveis dos mundos político, financeiro e económico do mundo ocidental. Desde então, todos os anos na América do Norte ou na Europa, esse grupo de peseudointelectuais, mas que nada mais têm do que dinheiro e poder, pois sabem tanto como eu ou como o leitor.
O objectivo deles é alcançar a globalização, até haver um governo único feito pelas Nações Unidas e dirigido por eles.A intenção é que acabem os direitos sociais,laborais, os direitos humanos e a liberdade individual para que passemos a ser todos controlados por bancos, governos ou outras organizações da sua confiança através de Chipes electrónicos colocados por exemplo nos cartões de crédito débito, nos automóveis ou mesmo sob a pele.
Por exemplo, recentemente falou-se nos Chipes nas matriculas dos automóveis para que se pudesse controlar a passagem nas portagens que vão surgir em Portugal, já se falou em colocar Chipes nas crianças para que os pais as pudessem controlar, etc.
O que estamos a passar neste momento em Portugal e no mundo tem a ver com as ideias desses senhores e de outros grupos ou sociedades secretas que defenderam em segredo a criação artificial de uma crise económica e financeira para que não houvesse crescimento e, desta forma, as pessoas não pudessem reinvindicar nada. Também foram esses senhores que falaram pela primeira vez no nome de Durão Barroso para a presidência da União Europeia e que patrocinaram a invasão do Iraque, mas só em 2003 e não em 2002 como queria Jorge W. Bush.
A ideia deles era primeiro causar uma sensação de bem-estar, estimulando o consumo para depois maneatar as pessoas, fazendo chantagem com elas, criando-lhes dificuldades, ansiedade interior, desespero para que as pessoas venham para a rua pedir uma solução qualquer, ou seja, eles pretendem é que o mundo chegue a um impasse tal que os seres humanos dependam totalmente deles, passando a ter apenas aquilo que eles quiserem e não aquilo que as pessoas legitimamente querem.
Alguns até defendem que até 2050, dois terços da população das cidades morra através de guerras, fome, crimes, pestes, o que em parte é assustador.
A acreditar na existência, um dia, da Besta Apocalíptica, o 666, ela sairá de um grupo desses e até pode ser um Português.
As propostas do PSD, redução de salários em 30%, privatização da Segurança Social, fim da escola e da saúde gratuitas e para todos e aumento dos poderes presidenciais são ideias que certamente agradam ao Clube Bilderberg.
Eu tenho um livro cujo título é:A verdadeira história do Clube Bilderberg e cujo autor é Daniel Estulin, jornalista Canadiano que durante treze anos seguiu este grupo que se reúne secretamente.Não vou aqui colocar este livro, prque não consigo introduzir anexos, além disso, viola os direitos de autor. É possível que dificilmente se encontre em alguma livraria portuguesa, porque Pinto Balsemão fez pressão para que não se fizessem mais edições deste livro. A última data de 2005 ou 2006. Ricardo Salgado, Nicolao Santos, José Sócrates, António Costa, Jorge Sampaio, Durão Barroso, Pedro Santana Lopes, teixeira dos Santos, Manuela Ferreira Leite, Marcelo Ribeiro de Sousa, António Borges, Rui Rio e talvez Passos Coelho (se não foi ainda, irã) são alguns dos portugueses que estiveram presentes nas reuniões anuais do Bilderberg.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

As pessoas estão primeiro

Ontem, o Presidente da República afirmou numa das suas visitas contra à exclusão que o governo deveria ter em atenção que as pessoas estão primeiro.
Eu ainda me recordo dos governos dirigidos por Cavaco Silva, onde o dinheiro abundava, todavia ele era gasto em asfalto e betão armado, numa perspectiva desumana, fria, cinzenta, mas nesse mesmo tempo o número de excluídos e as desigualdades sociais aumentaram.
Durante os dez anos em que Cavaco Silva foi oposição, ele referiu em diversas ocasiões que se deveriam fazer reformas na admnistração pública, saúde, educação, segurança social, etc. caso contrário um dia elas já não se poderiam fazer sem dor.
Em 2006, quando Cavaco Silva se candidatou a Presidente da República, afirmou várias vezes que iria cooperar com o governo, numa cooperação estratégica para que Portugal saisse da situação em que já se encontrava na altura.
Ao longo destes quatro anos de mandato, nunca se opôs às medidas mais gravosas do governo, até as considerou positivas, limitando-se a condenar o Estatuto dos Açores, a nova lei do divórcio, o casamento gay.
É claro, que as pessoas estão primeiro, mas quem defende este capitalismo selvagem em que a qualidade de vida e os direitos são só para meia-dúzia de priveligiados as pessoas estão em último lugar, servindo apenas para servir aqueles que ostentam poder e dinheiro. E Cavaco pertence a esses, tal como o lider do seu partido, Pedro Passos Coelho.
Os ultra-liberais servem-se da crise para tentarem impor as suas políticas subversivas da essência do ser humano. Por ano são cem mil os portugueses que partem para outros países à procura de uma vida melhor, são muitos os que entram em depressão, os que se suicidam, mas esses senhores nada disso conseguem ver, porque estão cegos pelo poder e por querer tornar os portugueses escravos é querer que trabalhemos para eles.
Infelizmente, eles irão conseguir, porque muitos portugueses estão incautos e dar-lhes-ão apoio incondicional, além disso semeiam o péssimismo e a descrença das pessoas no futuro, roubam-nos a esperança, querem colocar a maioria do povo no centro da opressão para assim o poderem dominar, muitos padecerão, mas assim ficarão mais recursos para que alguns possam acumular. Basta ver as propostas: corte de 30% nos salários dos funcionários públicos, fim da gratuitidade e universalidade na educação e na saúde, liberalizar ainda mais os despedimentos.
Fico triste que políticos medíocres, conservadores de mente fechada e ultra-liberais nos queiram condenar a um inferno terreno só para seu contentamento.
Existe um sector político em Portugal, que vai do PSD até à extrema-direita, inclui alguns elementos do PS, cujo seu objectivo é fazer um ajuste de contas final com o 25 de Abril. É que eles foram contra à Revolução dos Cravos, preferindo a estagnação Marcelista e agora querem fazer pagar a pessoas que na altura ainda não existiam ou eram muito pequenas como eu.
Eu tive de viver três anos com a minha mãe em casa com enormes dificuldades, porque o meu pai foi recrutado para a guerra em Angola, agora ainda terei de pagar, porque esses senhores querem-se vingar contra ao vinte e cinco de Abril, fazendo-nos passar por sacrifícios impossíveis de suportar. Haja paciência para suportar estes políticos e as suas propostas, as quais só servem a alguns.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O Deus Euro - o grande assassino

Nos últimos meses, temos ouvido falar muito em crise e nas suas consequências, sobretudo as consequências sociais:desemprego, falências, crédito mal-parado violência, pobreza, até suicídio, etc. No entanto, do que mais se tem falado nos últimos tempos é da crise financeira e dentro desta da grande crise do Euro, o qual tem estado a desvalorizar perante o Dólar.
Na base dessa desvalorização do Euro temos os desiquilíbrios orçamentais em grande parte dos dezasseis países da zona Euro.
Irlanda, Grécia, Espanha e Portugal são os países em que o desiquilíbrio orçamental é mais acentuado com um elevado défice e uma monstruosa dívida pública.
É normal que qualquer país zele por ter contas públicas equilibradas, pois só dessa forma uma nação se pode desenvolver, no entanto, todos se esquecem da forma como o restabelecimento do equilíbrio orçamental é feito: aumento de impostos, muitas vezes sobre as pessoas mais pobres ou da classe média e corte nas despesas públicas, sobretudo nas áreas sociais como na saúde, educação e segurança social, sendo depois substituídas por empresas privadas cruelmente lucrativas à custa da saúde, do trabalho e das poupanças das pessoas ou então à custa da caridade que algumas instituições vão fazendo e onde muitos dos seus membros aproveitam para mostrar à sociedade a sua generosidade e piedade para com os mais fracos, a quem muitas vezes não ajudaram em tempo oportuno.
Tudo em nome do "Deus Euro", esse sim, tem de ser salvo, isso já defendeu o primeiro-ministro, o presidente da república e o presidente do PSD,formando todos eles uma equipa coesa na salvação obrigatória do Euro, independentemente de tudo.
Parece que as pessoas não são nada, importante é o Euro, são os mercados, é a artificial União Europeia, são os mercados financeiros, é a especulação financeira, etc. Até parece que se o Euro e os mercados acabassem, acabaria o mundo, morreriam as pessoas, seria o fim do mercado.
O dinheiro existe, porque é uma criação humana e deveria ser, supostamente, para servir as pessoas, nunca o contrário. Afinal, o dinheiro e os mercados só existem porque existem pessoas, se deixasse de haver pessoas, deixaria de haver dinheiro e mercado.
Antes dizia-se: "amai a Deus sobre todas as coisas", depois "ama o próximo como a ti mesmo", agora a máxima é: "ama o Euro acima de tudo", logo vale a pena fazer sacrifícios, esforços inúteis, sofrer, até imular a vida em nome do maldito dinheiro.
Só se fala em salvar o Euro, então e as pessoas Maltrata-se o povo com leis obscenas que não respeitam os mais elementares direitos da pessoa humana; idolatra-se o Euro, contudo blasfema-se a Deus, indepenentemente de ele existir ou não, depende da crença de cada um, deve ser respeitado; dá-se o primeiro lugar ao dinheiro - Euro, mas destrói-se a natureza de onde tudo o que existe ao cimo da Terra veio.
Haja paciência para ouvir pseudo-sábios defender barbaridades destas, as quais não são mais do que a inversão dos valores que deveriam nortear a humanidade.