sábado, 22 de junho de 2013

greve de professores contra à sua morte


Os professores, entre os quais eu, encontram, podendo continuar ou não mais uns dias. tem sido grande a solidariedade entre os docentes. Eu até não sou um grevista por sistema, nem sequer faço greve todas as vezes, mas esta, tal como a greve geral de dia 27 justificam-se, porque o que está em causa entre muitas outras coisas é o despedimento de trabalhadores. Muitos dizem que os funcionários públicos não são mais do que os outros e que os docentes são funcionários públicos como os outros, mas algumas questões deveriam servir para refletir: porque não estender ao privado alguns dos direitos que os funcionários públicos tinham até há poucos anos? Será que existem professores a mais, uma vez que se temos horários zero de um lado, temos contratados no mesmo grupo de recrutamento do outro. Os concursos deveriam servir para regular totalmente ou parcialmente esta situação. Os docentes estão menos tempo no local de trabalho do que os restantes trabalhadores, mas será que eles não têm trabalho de casa como preparar aulas, corrigir testes, etc, eu pelo menos tenho. Por isso mandar professores do quadro para o desemprego é apenas por uma questão ideológica de destruir a escola pública e diminuir os seus quadros para a tornar mais atrativa aos privados daqui a dois ou três anos.