sábado, 7 de julho de 2012

Só injustiças

Ontem, o tribunal constitucional declarou inconstitucional o corte de subsídios apenas aos funcionários públicos e aos pensionistas com mais de 600 euros. Eles, os do governo e dos partidos que o apoiam, sabiam bem que era inconstitucional por violação do princípio da igualdade, artº. 13. No entanto, o ódio que os move contra à função pública e as ideias meramente emocionais que dizem que a função pública gnha mais e melhor e tem mais estabilidade do que os funcionários privados, que se tem de cortar na despesa, que cortar nos privados faz cair o consumo o que leva ao aprofundamento da recessão, etc. vão calando a boca ao povo. Para se fazer justiça, o corte salarial e nos subsidios de férias e natal tem de ser a todos os pensionistas e trabalhadores e não apenas a alguns,porque isso é discriminação, injustiça e tratamento desigual. Entretanto, soube-se da licenciatura de Miguel Relvas feita na Universidade Lusófona num só ano. Eu, à semelhnça da maioria das pessoas, andei 4 anos a fazer a minha licenciatura em Linguística, dois anos a fazer o ramo de formação educacional e agora mais dois anos para o mestrado que ainda não concluí. O argumento é a experiência profissional e política de Miguel Relvas e o processo de Bolonha. Para já o processo de Bolonha é uma forma das Universidades ganharem dinheiro com o 2º. Ciclo, mestrado; depois experiência profissional também eu e muitos temos; finalmente a Lusófona mostra bem a performance das Universidades privadas em Portugal: pouca exigência, tratamento desigual, etc. para quem diz que o que é privado é que é bom e o que é público é que é mau - militantes e deputados do PSD e do CDS - aí está a prova. As Univerisades públicas em Portugal são melhores, felizmente que nunca estudei numa Universidade privada portuguesa.

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