segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mestrado

Ao longo da minha vida, sempre me meti em aventuras, algumas arriscadas. A última dessas aventura foi o mesrtado em Reabilitação na Especialidade de Deficiência Visual, na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa.
Apesar de nas últimas décadas se terem registado muitos progressos na integração das pessoas com deficiência, a actual e grave situação do país irá, certamente, obrigar ao retrocesso no apoio e integração das pessoas com deficiência em geral, inclusivé dos deficientes visuais.
Se as minorias com poder económico e financeiro se continuam a impor perante o poder político e a sociedade para manterem os seus direitos, as restantes minorias verão a sua qualidade de vida drasticamente reduzida, em nome do país, da redução do défice e em prol dos "tubarões" financeiros e económicos que por aí andam a explorar até ao fim os mais débeis da sociedade.
Ser cego ou portador de baixa visão não é o fim da estrada, nem o fim do mundo, mas requer apoios específicos e uma reabilitação adequada e esta tem custos.
Apesar dos preconceitos que ainda imperam em grande parte da nossa sociedade, muitas vezes por parte de pessoas economicamente, academicamente e culturalmente bem reputadas, a pessoa com deficiência visual em geral, luta, reiste e vence as adversidades, conseguindo alguns triunfos a nível da participação social e da integração profissional nos campos das telecomunicações, informa´tica, psicologia, artesanato, artes, advocacia e ensino.
Cada vez haverá mais pessoas com deficiênciaa visual: são os partos prematuros, os aidentes dos jovens, a diabetes, o envelhecimento da população, etc. será necessa´rio quem traballhe com essas pessoas, mas para isso, será necessário formação adequada e essa só instituições do ensino superior especializado poderão fazer não é qualquer tasca da esquina.

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