segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

As goleadas do Benfica e do Sporting na semana passada nas competições europeias e a recente derrota estrondosa da selecção no Brasil, a escassez de medalhas nos jogos Olímpicos e para-olímpicos vieram demonstrar a decadência e as fragilidades de Portugal agora também no campo desportivo.
Desde dois mil e um que temos uma grave crise económica que se irá agudizar agora em dois mil e nove devido à forte crise internacional.
Estamos a ser governados por políticos muito fracos que têm uma visão tão reduzida em relação ao presente e ao futuro como aquela que podemos ter num dia de nevoeiro em cima da ponte sobre o Tejo. Estes políticos que nos governam limitam-se a apoiar bancos, banquitos e banqueiros, a diabolizar e sobrecarregar os professores da escola pública, a acentuar as desigualdades sociais, a implementar leis laboras na função pública e no privado através do Código de Trabalho, etc. A fome e a pobreza estão a aumentar em todo o país, nas cidades grandes e de média dimensão é ver os sem-abrigo que dormem junto às lojas e nas arcadas disponíveis, o banco alimentar contra à fome apoiava duzentos mil, mas esse número subiu para duzentos e quarenta e cinco mil e já apareceram mais treze mil, felizmente que os portugueses são generosos e contribuíram este fim-de-semana para dar a essas pessoas um prato de comida quente. Entretanto o pessimismo, a descrença e a decadência vai-se instalando e Portugal vai-se tornando cada vez mais um país atrasado e subdesenvolvido. Para já vale-nos o Natal que se aproxima.

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