segunda-feira, 19 de março de 2012

Aborto

Um dos temas de grande discussão há anos atrás foi o aborto. Uns dizem ser radicalmente contra porque defendem a vida, porque é pecado, porque Deus não quer, porque é um ato que não se deve cometer, por isso não deve ser livre, nem praticado em hospitais públicos. Outros dizem que o aborto deve ser livre, porque é um direito de opção das mulheres. Eu votei contra no referendo de 1998 e não votei em 2007, por estar a trabalhar longe. Por um lado, não fazia sentido a perseguição às mulheres que faziam aborto, até porque a maioria das que o faziam, muitas delas no estrangeiro, nunca lhes acontecia nada. Além disso, havia muita gente a ganhar com o aborto clandestino: parteiras, enfermeiras, médicos, clínicas privadas, etc. Eu sou contra ao aborto, mas não contra à liberalização. sou favorável à liberalização, porque cada um deve ser responsável pelo que faz nesta vida, além disso havia aborto clandestino e outras mulheres iam ao estrangeiro; também havia muita gente a ganhar com o aborto clandestino. Porém sou contra ao facto de se dier que as mulheres é que sabem, sem ser pela inseminação artfeficial, nenhuma mulher engravida sem um homem e após o nascimento, o pai é logo responsabiliado e chamado. Sou contra ao ato do aborto não só, porque tive uma educação conservadora e católica, continuando, apesar de mais afastado a respeitar na medida do possível a doutrina da Igreja que me viu crescer e a acreditar em Deus. Mas sou contra, sobreduto porque é destruir uma vida. A ciência vei comprovar o que a religião dizia à séculos, existe vida após o momento da conseção. Se acham que isso é treta, então vejam as ecografias e se forem sensiíveis mudam de opinião. Sou contra por razões de inclusão. Sou uma pessoa com deficiência visual e apesar de muitas vezes ser incompreendido e injustiçad pela sociedade gosto de cá andar e todos têm direito à vida. Só concordo com o aborto eugénico em situações graves de inviabilidade do feto, risco de morte da mulher ou caso se prove que nascerá com uma deficiência tão grave que a qualidade de vida, a autonomia ou o tempo de vida são muito baixos. Hoje, já nem deveria fazer sentido o aborto, porque existem imensos métodos contraceptivos que permitem evitar a conepção. O aborto é sempre ou deveria ser um último e trágico desfecho para uma gravidez e nunca a norma para quando não se quer ter um filho indesejado. Conclu9ndo, sou contra ao ato do aborto por diversas razões, neste momento mais por motivos científicos e de inclusão do que por motivos morais ou religiosos, muito embora estes motivos não sejam desprezíveis para mim. O que se deveria era apostar na vida, dar mais condições aos trabalhadores que queiram ter filhos e não este neoliberalismo cego que só vê a parte económica, o trabalho desregulado e a exploração, depois admiram-se das pessoas não quererem ter filhos e muitas vezes recorrerem ao aborto.

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