Recentemente, a comunicação social deu a triste notícia - José Gil deu a sua última aula -.
Numa altura em que se desvaloriza o pensamento, as artes e humanidades, eis que um dos poucos filósofos e pensadores portugueses e mesmo mundiais terminou a sua vida activa.
Vai fazer falta aos milhares de jovens que necessitam de uma luz que os ilumine para que tomem as decisões certas, readquiram valores de conduta ética e descubram o verdadeiro sentido da vida.
É pena que José Gil apareça tão pouco na televisão e noutros meios de comunicação social, pois são pessoas como ele é que fazem falta e não economistas liberais, políticos e banqueiros que há dez anos nos pregam discursos terroristas e apocalípticos, os quais não melhoram em nada as nossas vida e o progresso de Portugal, antes pelo contrário estão-nos a arrastar para uma situação que se tornará a muito curto prazo insustentável, colocando milhões de seres humanos nas ruas da amargura.
Esses senhores que se julgam sábios nada mais têm do que dinheiro e poder e, apenas pretendem conduzir-nos à escravidão através de medidas de austeridade e da impossibilidade de novas soluções.
Enquanto não se der mais importância ao que dizem os pensadores como José Gil e a outros credenciados e conceituados pensadores, filósofos, professores ou pessoas ligadas às artes e às humanidades não haverá volta, pois apenas essas pessoas é que têm a chave, porque nos apontam outros caminhos em que o Homem é a chave e não o dinheiro e os números.
Não tenhamos ilusões, sem as pessoas nada se faz, por muitas contas que se façam, por bons Planos de Estabilidade e Crescimento que criemos, por muitos escravos que façamos.
Ouçamos, portanto, com mais atenção José Gil e outros pensadores actuais e não nos deixemos intimidar pelos discursos terroristas de economistas e políticos neoliberais ou de banqueiros.
A economia não irá nunca crescer com Planos de Estabilidade e Crescimento como o português, mas pior do que isso, nunca irá crescer se não valorizarmos as pessoas, a cultura e os valores.
Outro aspecto importante é a falta de valores de grande parte da sociedade, sobretudo da juventude. Hoje, grande parte dos jovens não tem hábitos de trabalho, respeito pelos superiores hierárquicos, etc. Ora a curto ou a médio prazo isso irá reflectir-se na economia.
Há, por conseguinte, que valorizar o ser humano, os valores, o trabalho, a responsabilidade, há valorizar os pensadores, a ver arte , ou seja, a literatura, a música, a pintura, etc. de verdade e não sensacionalismos e famas de ocasião.
quinta-feira, 25 de março de 2010
José Gil deu a última aula, mais uma luz que se apagou
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