terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Eduardo Catroga

Recentemente, um ex-ministro das Finanças do último governo de Cavaco Silva, nos anos noventa, de seu nome Eduardo Catroga foi um dos nomeados para o Conselho Geral e de fisclaização da EDP. O seu ordenado é de 45.000€ mensais, incluindo o sub´sidio de férias e o subsídio de Natal. É uma pouca vergonha, um senhor que tem culpas na situação atual, porque foi ministro das finanças de Cavaco Silva, logo um dos responsáveis pelo aumento brutal da dívida pública, do número e remuneração de funcionários públicos e dos milhões em subsídios que o Estado Português, em cumprimenjto de diretivas e subsídos da União Europeia distrituiu pelos agricultores e pescadores para que abandonassem as suas explorações agrícolas e as suas frotas piscatórias, isto é, este senhor ajudou a destruir a produção nacional e habituou muitos portugueses à subsidiodependência e à ociosidade. Além disso, este senhor foi o grande arquteto do programa leitoral do PSD para as eleições de 2011 e um dos negociadores com a Troika, nomeado pelo PSD. Eduardo Catroga diz que tem u8m valor de mercado. Então e esse valor de mercado só sobe quando o PSD está no poder? Isto significa que só ele próprio é competente, pelo menos em relação aos milhões de portugueses que ganham 1500, 1000, 500 euros ou mesmo nada. Isto significa que os restantes portugueses, incompetentes e com baixo valor de mercado têm de trabgalhar todos os dias para pagar a eletricidade bem cara para que esse senhor possa receber os cerca de 45.000€ de ordenado e ainda os cerca de dez mil euros de reforma. Esse senhor é daquele4s que tem um autoconceito sobre si próprio que o leva a pensar que é bom, que merece o que ganha e até muito mais, que os outros têm que trabalhar, por vezes até em situações precárias para que ele possa ganhar o que ganha, até porque ele julga que viverá neste mundo para sempre ou que quando morrer leva a sua riqueza, ganha com o suor e sofrimento dos outros. Dou razão ao professor Marcelo Rebelo de Sousa quando afirmou que ele deveria ir algum tempo até ao Convento da Cartucha, um convente perto de Évora onde um conjunto de homens se encontra recolhido em silêncio a rezar e com uma vida austera e silenciosa. Eduardo Catroga deveria ir para lá, pelo menos um mês não só para estar em silêncio, mas para ter a vida austera na alimentação, nos horários, na oração e no trabalho que era para ver se ele refletia sobre o que diz e o que anda a fazer e se se redimia sobre o mal que tem feito ao nosso povo. Como ele, deveriam lá passar mais algumas dezenas de priveligiados que se julgam senhores deste pobre país.

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