sábado, 27 de agosto de 2011

Imposto sobre as fortunas

À semelhança de muita gente, eu sempre defendi que as pessoas com as maiores fortunas e com um património elevado deveriam pagar impostos.
No entanto, os sucessivos governos em Portugal e na generalidade dos países sempre protegeram essas pessoas ilibando-as de pagarem impostos, o argumento e que elas poderiam criar riqueza e postos de trabalho se investissem esse dinheiro ou então era o fantasma da fuga de capitais.
Depois da Europa e dos Estados Unidos da América terem chegado ao ponto é que estão e de alguns multimilionários nos Estados Unidos e em França virem exigir é que os governos estão a repor a justiça que nunca foi feita.
Em Portugal, os mais ricos dizem que são simples assalariados, argumentam que isso não faz sentido, esquecendo-se que foram eles quem mais ganharam ao longo dos anos com a isenção de impostos e com os investimentos que fizeram. Esses senhores esquecem também que foram eles que em primeiro lugar deram a receita para aquilo que os governos fizeram e que levaram a este estado decadente e cheio de pobres, famintos e mendigos.
Está na hora, ainda bem que os diversos partidos politicos, o Presidente da república e agora o governo pensam seriamente no assunto. É certo que isso não irá resolver os problemas sociais, nem o problema do deficce público ou da dívida astronómica do Estado, mas poderão contribuir, aliviando um pouco ou impedindo que mais sacrifícos sejam pedidos a quem já não pode pagar mais.
Afinal em que é que os homens e as mulheres ricos em dinheiro e/ou património são mais do que nós para estarem livres de impostos? Eles são cidadãos como nós, portugueses e iguais em dignidade, direitos e deveres.

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