Numa altura de crise em que as falências e o desemprego são notícia obrigatória nos meios de comunicação social e no dia-a-dia das conversas de café ou de rua, o melhor que se poderá pedir a todos os portugueses é mais um esforço. - Compre o que é nosso.
Em Portugal produz-se calçado de qualidade, têxteis, vinho, azeite, fruta legumes e mesmo alguma tecnologia, então porque não adquirir o que pertence a todos nós, pelo menos é propriedade de empresários portugueses, produzido por trabalhadores portugueses, transportado e vendido por portugueses.
Se produzimos bens ou serviços, incluindo o turismo, de qualidade, porque não os consumimos nós, ainda que isso implique mais alguns euros de gasto ao fim do ano.
Pessoalmente, nada tenho contra aos produtos estrangeiros, aliás até consumo alguns, mas se houver opção de escolha, sendo a qualidade igual e não diferindo muito no preço, prefiro comprar o que é nosso. É que ao comprarmos o que é de outros países estamos a enriquecer esses países e a empobrecer Portugal, porque é dinheiro que sai de cá e estamos a contribuir para o aumento do desemprego e do encerramento das poucas empresas que temos.
A exportação é importante, mas não resolve os nossos problemas todos, além disso se a Alemanha, Inglaterra, Espanha, China, Índia, etc. inundam o nosso mercado com os produtos deles, tendo por objectivo vender o máximo em Portugal. Eu não acredito que eles nos queiram ajudar, comprando o que é nosso, andamos sim é a trabalhar para o bem deles.
Qualquer código de barras, cujos três últimos dígitos são o 560, é produto nacional, por isso, devemos dar-lhe prioridade na compra, ainda mais agora que se aproxima o Natal e o fim do ano.
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