domingo, 7 de dezembro de 2008

professores

A guerra entre o Ministério e os sindicatos parece que continua, quando irá terminar? Será difícil até porque tuda esta intransigência do Ministério da Educação tem como base não apenas o PS, mas a pressão de forças ocultas de natureza económica, os grandes grupos económicos e determinadas organizações de grandes empreários como o compromisso Portugal, que governam Portugal e que pretendem obter do Estado privilégios especiais, nomeadamente a descida de impostos para eles, ora para isso, o Estado terá que baixar a despesa, porque a carga fiscal já é muito elevada.
A classe profissional dentro da função pública com maior peso são os professores, logo de duas uma ou privatizam-se as escolas ou reduz-se drasticamente o número de docentes e o seu salário, por isso, arranjou-se um Estatuto da Carreira Docente que ridiculariza, pune, reprime e infantiliza os docentes e um sistema de avaliação que visa impedir que a maioria suba de escalão e obrigue alguns a deixar a carreira.
Quanto ao PS pode beneficiar, pois poderá eventulamente receber apoio de grandes grupos económicos, talvez parte da população apoie estas medidas antiprofessor que levarão a médio prazo ao colapso da escola pública. Além disso, esta geração "Magalhães" e "e-escolas" possa no futuro alistar-se no PS.
No entanto existe um contra, o PS é o único partido socialista europeu que não assenta na luta sindical, preferindo aliar-se às grandes confederações sindicais, o que ainda lhes poderá causar a curto e/ou médio prazo uma grande surpresa que lhes trará enormes dores de cabeça talvez acompanhados por lágrimas de corcodilo.

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