quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Cortei as Tranças de António Mota
Este livro com 169 páginas relata a vida de uma adolescente que fica ófrã com treze anos e que abandona a escola primeiro para trabalhar em casa e depois em casa de um casal de médicos que tinham um casal de gémeos.
Entretanto, a sua tia viúva relata-lhe em analepse toda a sua vida desde a infância até ao casamento, passando pela partida do marido para a guerra do ultramar.
é uma história muito aprazível que pode ser lida por qualquer pessoa de qualquer idade, mas que recomendo aos mais novos para que eles saibam como era viver em pequenos lugarejos ou aldeias, com o mínimo de conforto, nos anos cinquenta, sessenta e setenta do século XX.
É uma realidade já pouco habitual nos dias de hoje, porém com a grave crise que estamos a viver e que se irá agudizar severamente ja em 2012 e em 2013, vale a pena pensar se a maioria da sociedade portuguesa e do Sul da Europa não irá ainda passar por situações idênticas à deste livro que sendo ficção eraa realidade há algumas décadas atrás.
Feliz 2012, apesar da crueldade da realidade e de estarmos no final dos tempos de uma civilização, há que acreditar e trabalhar para uma nova e mais justa sociedade e que confiar na vontade de Deus, na força dos homens e na benévola e generosa natureza.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Emigrar ou ser escravo
A caça ao Coelho vai começar!
Todos os dias, o governo português, ou melhor a comissão de liquidação que diz governar o país
nos nos presenteia com novas medidas: ou são cortes na saúde, educação e outras; ou é o aumento de impostos ou de taxas moderadoras ou e a reduçao de salários. Nos últimos dias, há dados novos, os
trabalhadores das empresas privadas terão de trabalhar mais meia hora, terão menos quatro feriados e menos três dias de férias para quem falta menos.No entanto, o anúncio mais espantoso foi o convite que foi feito aos professores portugueses atualmente ou futuramente desempregados.
Com este governo ainda iremos ser escravos aqui em Portugal, trabalhando sem fins de semana, feriados, férias com horários incomportáveis e salários de miséria. A alternativa a isso é emigrar. Isto é que é um "governo" patriota!
Vítor Gaspar e Álvaro santos Pereira terão de voltar às Universidades e fazer lá os os estudos dos impatos do estudo destas medidas. Pedro Passos Coelho talvez encontre emprego na União Europeia, no FMI ou nessas camarilhas que nos querem levar à escravatura como o Clube de Roma, Bilderberg, sociedades financeiras, grupo dos trezentos, etc. porque ele está a fazer o que esses grupos pretendem, tornaremnos escravos.
Convido os membros deste governo a trabalharem nas condições em que muitos trabalhadores portugueses trabalham, viver nas condições em que muitos vivem ou emigrarem para Timor, Angola, Brasil.
É por isso que isto está no fim, podemos não estar no fim do mundo, mas sim no fim desta civilização e mesmo deste modelo económico. Com terroristas económicos e sociais como os da comissão de liquidação que está lá no Terreiro do Paço, não podemos esperar uma melhoria do país ou mesmo da Europa, temos de esperar é desemprego, fome, miséria, violência e quem sabe uma guerra.
Deixo aqui os links de dois sites para quem retender ir consultá-los, cada um pense o que quiser e diga o que disser, mas há que refletir no que se está a passar em Portugal e no mundo.
http://www.derradeirasgracas.com/3.%20Os%20Sinais%20do%20Apocalipse/1.%20Menu%20dos%20Sinais%2009%20A%20MARCA%20DA%20BESTA%20.htm
http://acordem.com/blog/22123//
domingo, 11 de dezembro de 2011
Feliz Natal, próspero ano 2012!
Aproveito a proximidade do Natal para desejar a todos um feliz Natal. Este ano bem menos ligado ao consumismem, mas o significado do Natal inicial era a comemoração do Nascimento de Cristo na Galileia há cerca de 2000 anos e noutra data sem ser nesta.
Para quem não é cristão ou nao é crente o Natal pode ser sempre uma festa dedicada à família, à reflexão e à solidariedade.
Esperamos que este Natal sirva para podermos refletir sobre o verdadeiro sentido da vida e da nossa própria existência e pensarmos numa mudança de vida para melhor, podendo assim contribuir para uma sociedade que se converta a novos valores sem ser o consumismo, a violência, o egoísmo, a ganância, etc. para isso todos podemos e devemos contribuir.
Quanto a 2012, irá em princípio ser um ano péssimo, mas poderá ser o ano da mudança de vida. Em Portugal, temos de pensar em pagar as nossas dívidas, mas também noutros modos de vida que passam por mais e melhor trabalho não para satisfazer o governo, a Troika, os bancos, a União Europeia, etc. mas para construirmos outro futuro para nós e para os nossos filhos.
Por onde o FMI passou, só houve desgraças e os países cairam em subdesenvolvimento até porque a Troika não veio ajudar Portugal, a grécia, etc. veio foi fazer um negócio, se por um lado ajudou no primeiro momento, porque nos librou da bancarrota, iremos ter um empobrecimento sistemático e iremos dar muito dinheiro a ganhar a esses estrangeiros que vêm para cá mandar.
Temos de pagar as nossas dívidas todas e depois trabalharmos mais não só na função pública e nas empresas, mas também na agricultura e em indústrias indústrias que sejam importantes para o nosso consumo interno e para a exportação.
Temos de trabalhar para ser autosuficientes e deixar de andar de mão estendida a pedir a esses mercados financeiros que sao dirigidos por agiotas que nos querem condenar à miséria absoluta.
A solução está em nós e não na União Europeia, nos bancos, nos mercados, no FMI, por muito que estes nossos governantes os defendam, mas isso, porque eles querem ficar bemvistos perante eles, pois até podem conseguir lá um bom emprego e nós portugueses e que ficamos sempre mal.
Feliz 2012 e pensemos em construir um Portugal diferente, livre de mercados internacionais, livre do FMI, da livre de dívida e a trabalhar para a sua própria prosperidade.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Não matem a linha Oeste
"Seguiram-se Monte Redondo, Guia e Carriço. Pouco
depois da saída do Carriço, seguiu-se o Louriçal; após uma pequena ponte que liga Vierinhos a Silveirinha Pequena, o comboio começou a desacelerar para o Louriçal e Fernando pensou: “Tempos virão em que nem este nem qualquer outro comboio desacelerará para o Louriçal”. Então instalou-se nele uma enorme tristeza que lhe pôs os olhos em água."
Ferreira, L. (2007) " No comboio" In "A vida e os horizontes da Mudança",Edições Ecopy. Porto
Este excerto do conto- No comboio é da minha autoria, por isso, não é nada de extraordinário, mas mais uma vez fui promonitório, através da escrita, tal como fui em relação à crise internacional "Henrique Bexiga"; "às inundações no Funchal: "Na tasca Internacional" e no regresso de algumas pessoas dos grandes centros.
Se 2012 vai ser mau, a linha Oeste vai ser uma das vítimas desta política de ortes.
O acordo da Troika prevê uma reestruturação da rede de transportes, entre as medidas dessa reestruturação, prevê-se o encerramento da linha Oeste entre Caldas e Figueira da Foz ao transporte de passageiros.
A linha Oeste já remonta ao século XIX e permitiu o desenvolvimento de algumas localidades da região Oeste e a mobilidade de muitas pessoas, entre as quais eu próprio que nunca teria conhecido ao pormenor, vivido, e estudado em Lisboa e viveria agora pior.
Se não fosse a linha Oeste não teria tido a possibilidade de ir às consultas de oftalmologia a Coimbra com o meu pa e mais tarde com a minha mãe, quando era criança.
Álvaro Santos Pereira, à semelhança de Vítor Gaspar estão mais interessados no seu futuro académico fora de Portugal do que em trabalhar para o bem de Portugal e dos portugueses, por isso é que eles fazem esta política em consonância com a União Europeia, a Troika e os senhores, mui nobres, bem-aventurados, santos e pios mercados.
Estas medidas irão ter consequências económicas, sociais e culturais desastrosas, mas irão servir para inúmeros estudos académicos não só em Portugal, mas sobretudo fora dele, muitos desses estudos serão orientados por Álvaro Santos Pereira e Vítor Gaspar.
Não tenho nada contra ao progresso académico de ninguém, também eu estou a estudar e pretendo continuar, agora fazer experiências com que alteram radicalmente a vida das pessoas, e fazer dos portugueses, como já se fez com os gregos os argentinos cobaias para aplicar medidas neoliberais que vão contra à dignidade humana e ao retrocesso dos povo é inconcebível.
A mobilidade geográfica das pessoas é um direito humano fundamental e muitas vezes é necessário por razões de saúde, trabalho ou familiares.
Lamento que as pessoas nesta região Oeste e de Leiria mostrem tanta passividade e resignação para com este estado de coisas. É vulgar ouvir nas ruas: "nascemos para sofrer"; "temos de levar a cruz que Deus nos deu."; o que interessa é ir tendo a família connosco."; "não há nada aa fazer."; "o que é que se há-de fazer."; "fazer greve para quê, não vale nada.".
A maioria dos portugueeses ou julgam que já não há nada a fazer, ou pensam que isto vai melhorar daqui a um ou dois anos como dizem, engnosamente, os ministros, ou só se irão revoltar quando já não tiverem possibilidade de deitar uma sopa na tijela por falta de dinheiro ou de apoio das instituições de solidariedade e de caridade, porém depois já não valerá a pena a revolta, porque nessa fase já tudo estará perdido.
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