quarta-feira, 15 de junho de 2011

Regresso à Agricultura

Após anos de abandono da agricultura em que se encerraram escolas, materniadades, centros de saúde, repartições de finanças, etc. nas regiões rurais, fala-se de novo do regrsso à agricultura.
Como é que isso será possível se muita gente não tem terra para cultivar? Como é que será possível se as pessoas não têm dinheiro e se o acesso ao crédito é difícil e pode vir a trazer, no futuro, mais problemas às pessoas.
Como é que se vem agora falar nisso, tarde demais, depois de anos em que se dava subsídios para abandonar as terras. Subsídios esses dados pela PAC (Política Agricola Comum) da União Europeia e que os nossos políticos, sem visão de futuro assinaram e saudaram.
A ideia está certa, mas será que ainda irá a tempo de salvar Portugal 5bancarrota e da catastrofe social e conómica que se avizinha.
Será que irá contribuir para o repovoamento do interior, a descida do desemprego, o aumento da produtividade e a subida das exportações?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Portugal que futuro

O resultado eleitorais de ontem indicam a vontade de mudança dos portugueses. No entanto, será que o resultado eleitoral irá espelhar essa mudança?
1. Os partidos que ganharam terão de cumprir o acordo com a tróika, tal como se fosse o PS a ganhar;
2. A crise económica e social, o nível de endividamento e o défice estrutral do Estado não dão a ninguém a possibilidade de melhorar substancialmente as coisas;
3. Os partidos que ganharam também não irão facilitar a vida a ninguém, até porque já foram falando na privatização da saúde, da água, etc. bens essenciais à vida humana nas mãos de especuladores e abutres financeiros.
4. O PS que acaba de perder as eleições com uma pesada derrota, uma vez que as pessoas estavam fartas das faltas de verdade e de transparência do primeiro-ministr - José Sócrates que nos trouxe até a esta situação de quase bancarrota. O próprio PS assinou o acordo com a Tróika, por isso, nunca iria fazer muito melhor do que a direita.
5. A esqeurda que está sem força e que se limita a contestar, deveria ter oferecido uma alternativa de governo ao país. Aliás, a esquerda terá de se renovar para, num contexto europeu, uma vez que a esquerda europeia que tem estado em plena queda vai voltar, oferecer uma governação que não esteja unicamente à merê da vontade dos banqueiros, dos mercados financeiros e dos grandes interesses económicos.
Quanto ao futuro o que nos espera?
Nada. temos de trabalhar, não autónomos para encher os bolsos dos capitalistas ou para engordar as clientelas governativas, mas sim para podermos sobreviver e ser autónomos face aos poderes político e económico.