terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Grécia e Syrisa

Ninguém alguma vez esperou que um partido de esquerda, fora do leque de partidos socialistas que têm governado a Europa, viesse a ganhar as eleições na Grécia. Mas não é difícil compreender porque motivo este partido ganhou. Há cinco anos que a Grécia vive sob fortes medidas de restrição. Cortes nos salários, despedimentos na função pública, cortes nas reformas, mais impostos, 26% de desemprego, etc. Fica o aviso para a Europa, pois as suas medidas restritivas estão a ser o Holocausto económico dos povos do Sul. Assim como na Grécia ganhou o Syrisa, em Espanha pode ganhar o Podemos também de esquerda, na França a Frente Nacional de extrema-direita, etc. Em Portugal não temos alternativa, pois a seguir a este governo neoliberal de direita que corta nos salários e nas reformas e despede na função pública virá um governo peseudosocialista liderado por António Costa e coadjuvado pelos Socratinos Xuxas e pelo chantagista açoriano Carlos César que correu com professores continentais dos Açores mais o seu comparsa Álamo de Menezes. O que eles já propõem é coadoção e adoção de crianças por casais homossexuais e igualdade de género, e além destas medidas pró-maoçónicas o que propõem eles mais? Falam em restabelecer os feriados, mas todos ou só alguns. Para sermos justos deviam ser todos. Eu acredito que eles vão continuar com esta política, salvo alguns retoques leves. Acho também que eles se vão vingar, dos professores, dos polícias, dos juízes, etc. por causa do que tem acontecido a alguns socialistas, sobretudo ao pai ideológico do PS moderno, o Engenheiro José Sócrates. Devemos pensar em alternativas patrióticas de esquerda sem medo e não ligando às chantagens e à política do medo.

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